sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Verdade sobre Hórus

O nascimento de Hórus, a suposta virgindade de sua mãe e seus supostos 12 discípulos, segundo o documentário Zeitgeist

Esse documentário mostra vários paralelos da estória de Jesus com a de outras divindades. Nele diz que a mãe de Krishna era virgem. Mas Krishina era na verdade o oitavo filho da princesa Devaki. Como poderia ser virgem se já estava no seu oitavo parto?  Veja vários argumentos apresentados no documentário sobre Hórus, e o que realmente é verdade:

A mãe de Hórus era virgem?

A mãe de Hórus não era virgem. Ela era casada com Osíris. O nascimento de Hórus é bem diferente da história de Jesus. No mito de Hórus, Seth tinha matado Osíris (pai de Hórus) e despedaçado o corpo em 14 pedaços que foram espalhados pelo Egito. Isis (mãe de Hórus) juntou os pedaços de Osíris, mas não achou o pênis dele, então ela fez um pênis com as suas próprias mãos, e consumou o ato sexual. Durante este ato sexual Isis ficou grávida e deu a luz a Hórus. Definitivamente, a história do nascimento de Hórus em nada se parece com o nascimento de Jesus.

A mãe de Hórus era chamada de Isis-Meri?

Não existe nenhuma referência que grafe a mãe de Hórus como Isis-Meri. Ela é conhecida apenas como Isis. Mas “Meri” (“Mr-ee”) é a palavra egípcia para “amada” e pode ter sido aplicada a Isis antes do tempo de Jesus como um título, e não como parte do seu nome.

Hórus nasceu no dia 25 de dezembro?

O mito egípcio diz que o nascimento de Hórus se deu no último dia do mês egípcio do “Khoiak”, que equivale ao dia 15 do nosso mês de Novembro e não no dia 25 de Dezembro. A Bíblia também não diz que o nascimento de Jesus se deu em 25 de dezembro, isso foi convencionado durante o concílio de Nicéia, séculos depois. Essa data era a comemoração do deus sol e a igreja achou que através do sincretismo, associando o deus sol a Jesus, conseguiria fazer com que os fiéis esquecessem dos mitos antigos e se apegassem aos novos.

O seu pai terrestre era chamado de “Seb” (Joseph)?

Não há nenhum paralelo entre o nome Egípcio “Seb” e o Hebraico “Joseph” para além do fato de serem nomes comuns. Além disso, Seb era o pai de Osiris e não de Horus.

Hórus nasceu numa caverna ou numa manjedoura?

Nenhuma das duas alternativas, seu nascimento aconteceu num pântano. Além disso, o nascimento de Hórus não foi anunciado por nenhuma estrela, nem havia três reis magos presentes em seu nascimento. A propósito: Nem no nascimento de Jesus! A Bíblia nunca deu nenhum número e apenas se refere a “homens sábios” que visitaram a casa de Jesus (em Nazaré) e não a cena do nascimento (em Belém). Pelo fato do menino Jesus ganhar três presentes: incenso, ouro e mirra, convencionou-se após o século VI que seriam três os visitantes (sem falar que o evangelho apócrifo de Felipe explicita não só que eram três, mas também seus nomes: Baltazar, Belchior e Gaspar).

Hórus ensinou no templo e foi batizado?

Hórus nunca ensinou em um templo e nem foi batizado. Não existe referência sobre isso.
Em nenhum lugar a lenda de Hórus se refere a algum batismo. Também não existe o personagem “Anup Batista” na lenda.

Hórus tinha 12 discipulos?

Não, Hórus só tinha 4 discípulos e não 12. Eram conhecidos como “Heru-Shemsu”. A lenda também fala de 16 seguidores de um grupo maior de guerreiros chamados “‘mesnui” que faziam parte do grupo de guerreiros de Hórus, mas também não são 12, além de não serem contados como discipulos. Cai por terra a história das doze casas do zodíaco.

Hórus fazia “milagres”, exorcizava e ressucitava mortos?

Hórus fazia milagres, afinal de contas era um “deus” e todos os deuses fazem milagres. Mas, a lenda de Hórus não menciona nenhum exorcismo. Hórus nunca ressuscitou ninguém, o mais perto disso que ele chegou foi conduzir sue pai, Osíris ao mundo dos mortos.

Hórus andou sobre as águas?

Não é citado em nenhum lugar na lenda de Hórus que ele andou sobre as águas.

Os títulos de Hórus

O documentário Zeitgeist diz que Hórus era conhecido como “Iusa”, “o caminho”, ou “o pai”. Ou como o “messias”, “filho do homem”, “pastor”, ou algo semelhante. Na verdade, nunca ninguém foi conhecido como “Iusa”, já que a palavra não existe em Egípcio.

Os únicos títulos dados a Hórus eram de “grande deus”, “chefe dos exércitos”, “mestre dos céus”, “mestre fúnebre” e “vingador de seu pai”. Nenhum outro título aparece na mitologia Egípcia.

Hórus deu um sermão na montanha?

Isso também não existe na lenda de Hórus.

Crucificado entre dois ladrões, enterrado por três dias numa tumba e depois ressuscitado?

Hórus nunca foi crucificado. Uma das versões da lenda diz que ele foi cortado em pedaços e jogado na água. Isis pediu a um crocodilo (!) que juntasse os pedaços de Hórus, que não ressuscitou, mas, como no caso de Osíris (pai de Hórus), caminhou para o mundo dos mortos, ou existência após a morte na qual os Egípcios acreditavam.

Ele era conhecido como o Pescador e era associado com o Peixe, Cordeiro e Leão?

Ele nunca foi referido como “o pescador” e não há nenhum cordeiro ou leão na história. Mas os primeiros cristãos usavam o peixe como símbolo de Jesus em parte devido a um acrónimo. A expressão “Jesus Cristo Salvador Filho de Deus” em grego (Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ Υἱός, Σωτήρ) formam a palavra “PEIXE” (ΙΧΘΥΣ).

Hórus era chamado de ''KRST'' ou Ungido?

Hórus nunca foi chamado por nenhum desses títulos. “Krst” em egípcio significa “enterro”. Não era um título.

Ele deveria reinar por mil anos?

Não há menção disto na mitologia egípcia.

Hórus também tinha como símbolo a cruz?

As divindades egípcias carregavam (na mão) o “Ankh” a “chave da vida” ou “chave do Nilo”. O Ankh não é o símbolo de Hórus, aparece nas mãos de diversas outras divindades mitológicas. Apesar de ter certa semelhança com a cruz cristã não há nenhuma relação direta. Na verdade, são simbolicamente diferentes.

E o Zodíaco?

O zodíaco que quer dizer ‘caminho dos animais’ foi criado pelos gregos, no século IV antes de Cristo (portanto não é um dos símbolos mais antigos da humanidade como diz o documentário). Os 12 signos passaram a representar, então, características da personalidade humana.

Bibliografia:

Encyclopedia Mythica: Horus, Egyptian Mythology: Horus, The Eye Of Horus, Horus: He Who Is Above, Wikipédia.

Fonte

10 Mitos da Ciência

Quantas das coisas que damos por cientificamente verdadeiras são na realidade incorretas? E quantas das que cremos inventadas resultam depois ser reais? No LiveScience têm uma completa lista sobre este tipo de mitos científicos. Aqui apenas 10 dos mais interessantes.

1. A água cai em sentido contrário no Hemisfério Sul devido à rotação da Terra.

A rotação da Terra não afeta no sentido de giro da água enquanto cai num redemoinho. Qualquer um pode comprová-lo facilmente abrindo as diversas torneiras de casa. Em cada uma delas, a água formará redemoinhos para um lado ou outro dependendo unicamente da forma da pia, não do hemisfério onde se encontre.

2. Os seres humanos só usam um 10% do cérebro.

Este difundidíssimo mito já tem quase um século. Felizmente não é verdadeiro. Técnicas como a Ressonância Magnética Nuclear demonstraram que os humanos fazem bom uso da crosta cerebral inclusive quando dormem.

3. Um frango pode viver sem cabeça.

Verdade, e ademais durante bastante tempo. Um galo pode sobreviver sem a cabeça devido a que seu tronco cerebral fica com freqüência practicamente intacta depois da degola, permitindo ainda controlar a maior parte de suas habilidades motoras. O famoso e robusto galo Mike conseguiu viver durante 18 meses.

4. No espaço não há gravidade.

A culpa deste frequente engano é pela imagem que temos de astronautas flutuando dentro de uma nave espacial. Quando um objeto encontra-se em órbita, ele sofre, sim, a força da gravidade e está em estado de queda livre. Isto quer dizer que o dito objeto em realidade está caindo, mas como uma velocidade tangencial muito alta. A gravidade está em todas partes, inclusive no espaço. Também não é certo dizer que o espaço seja um vazio. Há toda classe de átomos lá fora, conquanto com freqüência muito distantes.

5. Uma moeda lançada do alto de um edifício poderia matar a uma pessoa.

Uma moeda pequena, como a de 1 centavo, não é precisamente a arma mais aerodinâmica que existe. Devido a sua forma e à fricção do vento tão sómente conseguiria atingir a velocidade suficiente (inclusive sendo lançada do alto do Empire State Building a 381 metros) para mal causar ardência a algum desafortunado pedestre.

6. O cérebro adulto não gera novas células.

Sempre se aceitou que cada humano nascia com um número determinado de neurônios que ia perdendo ao longo da vida sem possibilidade de reposição. É verdade que a maior parte (e mais importante) do desenvolvimento do cérebro ocorre durante a infância, mas isso não significa que tudo cessa a partir de então. Os estudos demonstraram que inclusive os mais idosos são capazes de gerar novas células cerebrais, e que estas funcionam corretamente.

7. Os homens pensam em sexo a cada sete segundos.

Os homens, em termos de evolução, vêm geneticamente programados para reproduzir, mas não existe método científico algum para poder medir quanto tempo do dia ficam fantasiando. Felizmente para a produtividade mundial, esses sete segundos parecem só um grande exagero.

8. Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.

De fato os relâmpagos têm seus lugares "prediletos", especialmente nos locais a grande altura. Benjamin Franklin entendeu o conceito faz muito tempo. Colocou uma barra de metal sobre o telhado de sua casa, ao que uniu até a terra através de um cabo condutor. Acabara de inventar o para-raios.

9. Canja de galinha cura o resfriado.

Usar a palavra curar parece exagerado, mas a ciência opina que as mães de todo mundo fazem bem quando obrigam a seus filhos a tomar uma canja de galinha. Estudos comprovaram que o caldo contém propriedades antiinflamatórias que ajudam a reduzir a congestão.

10. O cabelo e as unhas continuam crescendo depois da morte.

Ainda que o cabelo e as unhas parecem continuar crescendo depois da morte, esta é meramente uma ilusão. Na morte o corpo humano se desidrata severamente, retraindo a pele o suficiente como para expor as unhas e o cabelo mais do que o habitual.

Fonte: Metamorfose Digital

Textos Maias não profetizam fim do mundo em 2012

Em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismos, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970, asseguraram nesta terça-feira fontes oficiais. O diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán, disse que só em dois deles há "duas inscrições" que falam em 2012, mas "só como o final do período".

Perante este fechamento do ciclo, os profetas modernos afirmam que um buraco negro no centro da galáxia, quando se alinhar com o sol, romperá o equilíbrio. Com isso, será modificado o eixo magnético da Terra e as consequências serão nefastas.

O cientista destacou em comunicado que estas versões apocalípticas foram geradas em publicações esotéricas nos anos 1970, as quais assinalavam o fim da civilização humana para 2012, data que coincide com o décimo terceiro ciclo no calendário maia, no dia 21 de dezembro. Pallán explicou que "para os antigos maias, o tempo não era algo abstrato, era formado por ciclos e estes às vezes eram tão concretos que tinham nome e podiam ser personificados mediante retratos de seres corajosos. Por exemplo, o ciclo de 400 anos estava representado como uma ave mitológica".

Os maias "jamais mencionam que o mundo vai acabar, jamais pensaram que o tempo terminaria em nossa época, o que nos reflete à consciência que alcançaram sobre o tempo, a partir do desenvolvimento matemático e da escritura". Ele acrescentou que os maias se preocupavam em efetuar rituais que de algum modo garantissem que o ciclo por vir seria propício, e no caso particular de 2012 é notada uma insistência em "que ainda em data tão distante vai ser comemorado um determinado ciclo. Este foi o miolo da confusão".

O arqueólogo disse que, no entanto, de acordo com os cálculos científicos atuais, a data astronômica precisa do fim de seu ciclo seria 23, e não 21 de dezembro. Também esclareceu que os maias legitimavam seu poder mediante os calendários e vinculavam os governantes com esses ciclos e com deuses citados em relatos ancestrais ou em mitos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Como os Antigos imaginavam a Terra

Aqui estão alguns relatos de como os povos antigos imaginavam a Terra, o Universo e os fenômenos da Natureza:

Uma das mais antigas concepções sobre a forma da Terra foi a dos hindus. Eles a imaginavam como a metade de uma esfera, sustentada por elefantes. Tudo – o hemisfério e os paquidermes – eram carregados nas costas de uam enorme tartaruga, o que explicava o movimento do planeta pelos caminhos do céu.

O livro dos Vedas ensina: a Lua está 50000 léguas mais alta que o Sol, e brilha por sua própria luz e a Terra é chata, triangular, e composta de sete camadas: a primeira de mel, a segunda de açúcar, a terceira de manteiga, a quarta de vinho, etc., tudo sobre as cabeças de incontáveis elefantes os quais, ao tropeçarem, provocam terremotos.

No Livro dos Egípcios: um gigantesco ovo foi chocado, mas tendo asas, fugiu, e depois dividiu-se, redividiu-se, formando o universo. O sol é um mero reflexo da luz da terra. Os homens surgiram de vermes brancos que pululam no lodo deixado pela inundação do Nilo.

Na Bíblia os hebreus imaginavam a Terra como sendo uma espécie de prato invertido, à superfície das águas, sustentada por colunas, com os vários céus (céu sideral, oceano celeste, céu empíreo) .

Também esses livros tinham suas próprias interpretações sobre os fenômenos da Natureza

Os Vedas também ensinavam que, para conseguir chuva, bastava se amarrar à uma árvore um sapo de boca aberta e repetir algumas palavras mágicas. Os egípcios acreditavam que estrelas eram as almas dos mortos que agora tinham se transformado em deuses. Os gregos acreditavam que um deus chamado Atlas sustentava a terra sobre seus ombros. Naquele tempo os gregos também criam que os raios fossem projéteis lançados pelos deuses.

Porque Jesus é chamado de Nazareno

Jesus tem sido chamado pela literatura como Jesus de Nazaré. Por que este nome é utilizado, já que Jesus nasceu em Belém? O correto não seria chamá-lo de Jesus, o belenense?
É fácil identificar a origem do nome Jesus, que deriva de Ieschoua (traduzido do grego Iezous). Também existe a possibilidade de que venha do hebraico Yesu, uma abreviação de Yesua, que foi o grande herói bíblico Josué, sucessor de Moisés.
Já para a origem da palavra nazareno não existem tantas informações. Jesus não poderia ser um nazareno, pois na época em que ele viveu, a cidade de Nazaré não existia, como foi provado por historiadores em 1920.
Para atestar este fato, basta examinar o Antigo Testamento (Js 19. 10-15) onde encontramos uma lista de todas as tribos de Zabulon, mas nenhuma menção de Nazaré.
No Talmude, existe uma referência de 63 cidades da Galiléia, sem mencionar Nazaré uma única vez. Qual a explicação possível?
Uma das possibilidades é que Jesus tenha sido chamado de nazareno por "estar à serviço de Deus", já que a palavra nazareno vem do aramaico Nazar, que significa "observar, colocar-se à serviço de Deus".
Também é quase certo que Nazaré não fosse uma cidade, mas sim, uma ramificação dos essênios, uma comunidade que vivia de maneira bastante organizada, dedicando-se ao trabalho e ao estudo, demonstrando um extraordinário interesse pelos escritos antigos, que proporcionavam ao grupo muito equilíbrio na comunidade.
É possível que os essênios tenham constituído as primeiras comunidades cristãs, sendo citados pelo Talmude como "nozaris". Para alguns estudiosos, os essênios foram considerados os primeiros precursores do cristianismo primitivo.
João Batista também era um nazareno, um profeta, uma pessoa à serviço de Deus, cuja missão era batizar, não para que os filhos de Deus obtivessem a salvação, mas para que seus corpos espirituais e físicos fossem curados.
De acordo com Flávio Josefo, a seita dos nazarenos existia às margens do Rio Jordão, cerca de cento e cinqüenta anos antes do nascimento de Jesus.
Acredita-se também que os nazarenos conheciam os ensinamentos provenientes de Buda e dos Vedas. Encontramos a palavra Nazaré nos dialetos indianos. A palavra Nas significa "associar-se com". Nasa, significa "nariz".
Estas são algumas possibilidades para que Jesus fosse chamado de nazareno, nada tendo a ver como sendo uma pessoa "nascida na cidade de Nazaré".

Fonte: Terra Esotérico