sábado, 7 de maio de 2011
Estamos vivendo num Universo projetado?
Como podemos criar vida
Cientistas buscam novas tecnologias para produzir vidas em laboratório
Paul Davies e professor do Imperial College e autor de 'The Fifth Miracle: the Search for the Origin of Life'. Artigo publicado no jornal inglês 'The Guardian':
Em 1953, um jovem cientista chamado Stanley Miller levou adiante uma experiência histórica na Universidade de Chicago. Ele tentou recriar as condições de vida na Terra durante os primórdios, descarregando eletricidade em uma mistura de água e gases selada em um frasco.
Quando Miller analisou os resultados, ficou feliz ao encontrar sinais de aminoácidos, importantes elementos das proteínas.
A experiência de Miller entrou para a história como tentativa pioneira de criar vida em um tubo de ensaio. O sucesso lançou a crença de que se tratava do primeiro passo para uma caminhada em direção à vida, ao final da qual uma sopa química nos conduziria a uma passagem pelo tempo.
Ao fazer mais experiências como essa, algum tipo de vida seria produzida. Para a maior parte das pessoas, a idéia de criar vida em laboratório parece ficção.
Alguns cientistas, porém, anunciaram que estão prestes a conseguir isso.
A origem da vida continua um quebra-cabeças. Se os cientistas pudessem criar uma segunda forma de vida no laboratório, isso poderia render pistas vitais sobre como chegamos aqui.
De alguma forma, bilhões de anos atrás, uma mistura de elementos químicos sem vida se transformaram em células com vida. Repetir experiências químicas sob condições controladas poderia levar à primeira forma de vida artificial.
A princípio, não vejo razão para não criar uma forma de vida sintética. De qualquer maneira, muitos dos cientistas que trabalham nessa tentativa estão mirando no alvo errado. No século 19, a vida era vista como um tipo de substância mágica.
Ganhou força a idéia de que essa matéria orgânica, originária de um caldo primitivo, só poderia ser sintetizada em laboratório se os ingredientes certos fossem identificados. Foi com esse espírito que Miller fez sua experiência, e muitas outras versões refinadas dela vêm sendo repetidas.
Infelizmente, os pesquisadores continuam no estágio dos blocos de construção.
Há uma razão fundamental para esse impasse. A vida, como a conhecemos agora, não é uma substância mágica. Não é algo que possa ser incubado pelos métodos da química do século 19.
Nem pode ser conjurado por descarga energética em substâncias infusivas, como um raio elétrico, à la doutor Frankenstein. Não há força vital acima e abaixo das habituais forças intermoleculares.
Ao invés disso, a célula viva tem mais semelhança com um supercomputador - um sistema de processamento e reprodução de informações de complexidade surpreendente. O DNA não é uma molécula especial que dá vida, mas um banco de dados genético que transmite suas informações usando um código matemático.
A maior parte das atividades de uma célula são melhor descritas, não em termos materiais - hardware -, mas em termos de informação, ou software. Tentar criar vida misturando elementos químicos em um tubo de ensaio é como tentar soldar fios para produzir o Windows 98.
Não funciona porque leva o problema por um caminho conceitual equivocado.
A aproximação de Miller é fundamental, sintetizando os blocos de construção vitais a partir de substâncias inorgânicas e tentando reagrupá-los em estruturas mais complexas.
Enquanto isso, biólogos moleculares têm feito experiências sob uma perspectiva mais profunda, quebrando os elementos internos de bactérias e vírus para reorganizar seus componentes.
Há um mês, Craig Venter, famoso por seu trabalho no projeto do genoma humano, anunciou a intenção de criar uma nova forma de vida. Venter planeja esquartejar e reconstruir o genoma do Mycoplasma genitalium, um micróbio que habita o trato genital.
Mais do que criar vida, trata-se de reformulá-la. Até uma simples bactéria é uma vasta montagem de moléculas intrincadas. Embora não estejam vivas, elas são produtos de coisas vivas.
Cientistas fazem uso delas em seus consertos microbiológicos. Eles usam produtos de organismos vivos para refazer organismos vivos e continuam distantes de ser capazes de compor uma célula viva do zero.
Se a vida artificial é manufaturada, será pela aplicação das informações tecnológicas e nanotecnológicas e não pela química orgânica. Esses são os campos emergentes, e os princípios em que repousam raramente são captados.
O assunto do momento é a computação quântica - uma tentativa de aperfeiçoar as propriedades dos elétrons e átomos para processar informação em nível molecular. Aqui, o conceito de informação é transformado, e as regras de processamento são diferentes.
Entusiastas da computação quântica prevêem um salto no poder de processamento se uma tecnologia puder ser trabalhada Talvez isso crie condições para a criação da vida em laboratório.
O que nos deixa com uma questão curiosa. Como a natureza fabricou o primeiro processador de informação digital do mundo - a primeira célula viva - do caos cego das moléculas desorganizadas? Como o hardware molecular escreve seu próprio software?
A resposta deve esperar até que nós entendamos a natureza da informação e os princípios que governam sua dinâmica. (O Estado de SP, 15/12)
Fonte: Jornal da Ciência
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Pesquisa indica que pessoas acreditam em Deus e na Evolução
De acordo com a pesquisa, a crença na criacionismo é maior entre os entrevistados com menor renda e escolaridade. O número de evolucionistas, que acreditam apenas na teoria da evolução proposta por Charles Darwin, aumenta na proporção inversa, sendo maior entre aqueles com maior renda e escolaridade. De acordo com o jornal, os dados são próximos àqueles adquiridas nas nações europeias, pois uma pesquisa de 2005 do instituto Eurobarômetro mostra que o número de criacionistas é próximo dos 20%. Nos Estados Unidos, uma pesquisa apurada pelo instituto Gallup e citada pelo jornal mostra que o número de criacionistas puros é de 44%, enquanto os que acreditam em uma evolução guiada por Deus são 36% e os evolucionistas são 14%. A adesão ao criacionismo bíblico é maior entre os umbandistas (33% e evangélicos pentecostais (30%), de acordo com a pesquisa, ainda que o número de devotos das religiões que pregam essa teoria não passe de 25%, segundo o jornal.
Fonte: Notícias Terra
quinta-feira, 31 de março de 2011
Alternativa da Ciência: A Teoria do Multiverso
A idéia de que o universo foi feito apenas para nós, conhecido como o Princípio Antrópico, estreou em 1973, quando Brandon Carter, em seguida, um físico da Universidade de Cambridge, falou em uma conferência na Polônia de Copérnico, o astrônomo do século 16 que disse que o sol , e não a Terra, era o centro do universo. Carter propôs que uma variedade de leis puramente aleatóriasteria deixado o universo morto e escuro, e que a vida limita os valores que as constantes físicas podem ter. Ao colocar a vida sem holofotes cósmicos em uma reunião dedicada a Copérnico, não menos, Carter estava voando na cara de uma visão científica do mundo, que começou há quase 500 anos a Terra, quando o astrônomo polonês desalojou a humanidade do centro do palco no grande esquema das as coisas.
Carter propõe duas interpretações do princípio antrópico. O princípio antrópico ''fraco'' simplesmente diz que nós estamos vivendo um momento especial e lugar no universo onde a vida é possível. A vida não poderia ter sobrevivido no início do Universo antes de estrelas formadas, de modo que o universo tinha de ter atingido uma certa idade e estágio de evolução antes que a vida poderia surgir.
O princípio antrópico ''forte'' faz uma declaração muito mais ousada. Afirma que as leis da física em si são tendência para a vida. Para citar Freeman Dyson, um físico de renome no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, o princípio antrópico forte implica que "o universo sabia que estávamos chegando".
A maioria dos físicos duvidaram. Não houve nenhuma boa razão para acreditar na realidade de outros universos, pelo menos não até perto do início do novo milênio, quando os astrônomos fizeram uma das descobertas mais notáveisna história da ciência.
Quando eu perguntei a Linde se físicos nunca vão ser capazes de provar que o multiverso é real, ele tem uma resposta simples. "Nada mais se ajusta aos dados", diz ele. "Nós não temos nenhuma explicação alternativa para a energia escura, não temos qualquer explicação alternativa para a pequenez da massa do elétron, nós não temos nenhuma explicação alternativa para muitas propriedades das partículas.
"O que eu estou dizendo é, olhar para ela com os olhos abertos. Estes são fatos experimentais, e esses fatos se encaixam uma teoria: a teoria do multiverso. Eles não se encaixam em nenhuma outra teoria tão longe. Eu não estou dizendo que essas propriedades implica, necessariamente, que a teoria do multiverso está certo, mas você me perguntou se há alguma evidência experimental, e a resposta é sim. Foi Arthur Conan Doyle, que disse: 'Quando você tiver eliminado o impossível, aquilo que permanece, ainda que improvável, deve ser a verdade. "
Para muitos físicos, o multiverso continua a ser uma medida desesperada, decidida pela impossibilidade de confirmação. Os críticos vêem no princípio antrópico como um retrocesso, um retorno a uma forma humana centrada de olhar para o universo que Copérnico desacreditou há cinco séculos. Eles se queixam de que a utilização do princípio antrópico para explicar as propriedades do universo é como dizer que os navios foram criados para que cracas poderia ficar com eles.
"Se você permitir-se a hipótese de um arquivo quase ilimitado de mundos diferentes, você podenão explicar nada", diz John Polkinghorne, um ex-físico de partículas teórica na Universidade de Cambridge e, nos últimos 26 anos, um ordenado sacerdote anglicano. Se uma teoria permite que nada seja possível, ele não explica nada, uma teoria de tudo não é o mesmo que uma teoria de tudo, acrescenta.
Se o satélite Planck detecta a deflexão da luz, então seria uma evidência para o multiverso. Adeptos da teoria do multiverso dizem que os críticos estão no lado errado da história. "Ao longo da história da ciência, o universo tem sempre ficado cada vez maior", diz Carr. "Passamos de geocêntrica para a heliocêntrica galáxia. Então, na década de 1920 houve essa grande mudança quando percebemos que a nossa galáxia não era o universo. Eu só vejo isso como mais um passo na evolução. Toda vez que essa expansão ocorreu, os cientistas mais conservadores disseram: 'Isso não é ciência. "Isto é apenas o mesmo processo que se repete."
Se o multiverso é o estágio final da revolução copernicana, com o nosso universo, mas um pontinho em um megacosmos infinito, onde se encaixa a humanidade? Se a vida de afinação fácil do nosso universo é apenas uma ocorrência, algo que surge inevitavelmente em uma infindável variedade de universos, há alguma necessidade de uma sintonia fina de um Deus?
"Eu não acho que a idéia do multiverso destrói a possibilidade de um Criador inteligente e benevolente", diz Weinberg. "O que ele faz é eliminar um dos argumentos para isso, tal como a teoria da evolução de Darwin tornou desnecessário o recurso a um projetista benevolente para entender como a vida se desenvolveu com essa notável capacidade de sobreviver e procriar".
Por outro lado, se não houver multiverso, como fica os físicos? "Se há apenas um universo", diz Carr, "talvez você precise ter um sintonizador fino. Se você não quer Deus, é melhor você ter um multiverso ".
Quanto à Linde, ele é especialmente interessado no mistério da consciência e especulou que a consciência pode ser um componente fundamental do universo, bem como espaço e tempo. Ele se pergunta se o universo físico, suas leis, e observadores conscientes podem formar um todo integrado. Uma descrição completa da realidade, diz ele, poderia exigir todos esses três componentes, que ele postula surgiram simultaneamente. "Sem alguém observar o universo", diz ele, "o universo é realmente morto".
Veja o artigo completo nesse site
quarta-feira, 30 de março de 2011
Descrição de Deus no pensamento de Espinosa
Baruch de Espinosa, filósofo holandês de descendência portuguesa (1632-1677), acreditava que tudo é governado por uma necessidade de lógica absoluta. A ordem da natureza é geométrica. Nada há que ocorra por acaso no mundo físico; tudo o que acontece é uma manifestação da natureza imutável de Deus.
Em seu pensamento, a idéia de Deus é a de um ser que se confunde inteiramente com a natureza, quer seja esta criada ou crie-se a si mesma. As coisas acontecem mecanicamente, e o mecanismo é a razão, o mundo é a natureza e o que o movimenta é a razão e essa natureza é divina ¾ Deus ou Natureza.
“Da necessidade da natureza divina podem resultar coisas infinitas em número infinito de modos, isto é, tudo o que pode cair sob um intelecto divino’’. (Espinosa, Ética, Prop. XVI, p. 100 ).
Segundo o filósofo, Deus existe necessariamente. Cada coisa que existe é um modo, uma manifestação de Deus. Natura naturante é a própria substância, Deus e sua essência infinita; Natura naturata são os modos e as manifestações da essência divina: o Mundo. A natureza naturante, isto é, Deus; prolonga-se na matéria como modo de manifestação de Deus; este se basta a si mesmo no processo de automanifestação contínua – Natureza Criadora.
No momento em que toda a natureza decorre necessariamente da essência de Deus, não existem imperfeições na natureza. Assim, na natureza, o poder pelo qual as coisas existem e atuam não é outro senão o poder eterno de Deus. Existir, ser e agir são a mesma coisa, e tudo o que existe é necessário, e não há contingência no universo.
‘’Na natureza nada existe de contingente; antes, tudo é determinado pela necessidade da natureza divina a existir e a agir de modo certo’’ ( Idem, prop. XXIII, L. I, P.113).
Ainda segundo Espinosa, tudo o que existe depende de Deus, sem ele nada pode ser concebido; isso porque a natureza produz de diferentes modos, o conceito de substância na natureza é o de que tudo é bom, Deus é bom – que se vê não é o necessário, é o contingente, nada é estranho à Natureza divina, pois tudo faz parte de sua natureza, tudo está previsto no poder da substância criadora.
Este pensar conduz à uma visão da natureza onde ao sistema das causas mecânicas se superpõe um mundo regido por causas finais. Pois a multiplicidade dos modos (de Deus) não é contrária à unidade, porque esta se relaciona no seu ser e seu agir a ordem unitária de Deus.
De outro modo, as emoções não são separadas da natureza, são coisas naturais, e, assim, estão sujeitas às leis da natureza. A Natureza,(Deus), age em virtude da necessidade da qual existe. Não há fins na natureza, mas necessidade intrínseca. A emoção é geralmente uma idéia confusa, o homem, como uma parte da natureza, sabe que tudo procede da natureza divina, e que tudo acontece segundo suas leis eternas. O homem sabe que é capaz de substituir a emoção pela razão, na medida em que tiver consciência de sua liberdade, e uma vez que tenha compreendido a natureza das emoções, compreenderá que a razão não é contrária à natureza; assim como as emoções, esta é uma tendência natural do homem.
O intelecto humano é parte do intelecto infinito de Deus, é uma idéia, um modo do atributo do pensamento, e todas as idéias ou corpos surgem como manifestação necessária de Deus. Para que o homem tenha um conhecimento total da unidade da mente com a totalidade da natureza é preciso que ele, ao mesmo tempo, conheça a si próprio e conheça a natureza: que é por extensão conhecer, ou reconhecer, a Deus.
Para que o homem se compreenda e compreenda o que lhe acontece é necessário relacionar os acontecimentos com a idéia de Deus, já que tudo é parte de Deus. Desse modo, o homem está sujeito a seguir e a obedecer a esta ordem necessária para manter em equilíbrio seu ser. Entretanto, o homem é apenas uma parte da natureza, e esta, naturalmente, não está restrita às necessidades humanas mas a infinitas outras leis que se estendem à totalidade da natureza. O homem não pode, portanto, ser causa necessária de sua existência; logo, pode vir a sofrer mudanças exteriores à sua natureza, como, por exemplo, ser afetado pelas paixões.
A Natureza é pensante; este ‘’pensar’’, é a própria essência de Deus. Os atributos de Deus se fundamentam na unidade. A natureza é una, qualquer coisa, qualquer atributo de Deus resulta necessariamente de sua natureza absoluta. Assim, qualquer que seja o modo como concebamos a natureza, seja como extensão, pensamento ou qualquer outro atributo, sempre se encontra uma só ordem, uma única união de causas, uma só realidade: esta realidade é o mesmo que Deus.
Como Deus é a própria natureza, esta é, portanto, perfeitíssima e boa, porque o poder da natureza é o próprio poder de Deus, e o direito natural, o poder de Deus pelo direito que tem sobre todas as coisas. É somente pela liberdade absoluta desse poder que todo ser da natureza tem capacidade para existir e agir. Entretanto, Deus não é criador, pois isto suporia um limite a seu ser, Deus é a manifestação necessária de sua essência, ele é a sua própria causa, substância essencial, absoluta, única, infinita, a partir da qual tudo está determinado a existir, tanto em essência quanto em existência, ou seja, Deus se manifesta no existente, na totalidade da natureza, e esta manifesta a totalidade da existência e potência de Deus como causa eficiente imanente: pois a existência do mundo é a manifestação eterna, infinita e absoluta da essência de Deus.
‘’A Natureza inteira é um só indivíduo cujas partes, isto é, todos os corpos, variam de infinitas maneiras, sem qualquer mudança do indivíduo na sua totalidade’’.
(Idem, Prop. XIII, escólio, L. II, p. 155).
Necessariamente, somos levados, segundo Espinosa, a concluir que o amor a Deus deve ocupar o primeiro lugar na mente do homem, pois esta troca amorosa no plano intelectual é parte do amor infinito com que Deus ama a si mesmo, e o bem mais alto que acaricia o espírito é o conhecimento desse amor comparticipado; a perfeita harmonização do uno: Deus, Natureza, Homem, ou seja, ‘’Deus ou Natureza’’.
‘’Não existe nada na natureza que seja contrário a este amor intelectual, por outros termos, que o possa destruir’’.
(Idem, Prop. XXXVII, L. V, p. 303).
Bibliografia:
ESPINOSA, Baruch. Ética, Tratado Político. São Paulo : Abril Cultural, 1978, Col. Pensadores.
CHAÜI, Marilena de Souza. Espinosa: uma filosofia da liberdade. São Paulo: Moderna, 1995, Col. Logos.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A Verdade sobre Hórus
Esse documentário mostra vários paralelos da estória de Jesus com a de outras divindades. Nele diz que a mãe de Krishna era virgem. Mas Krishina era na verdade o oitavo filho da princesa Devaki. Como poderia ser virgem se já estava no seu oitavo parto? Veja vários argumentos apresentados no documentário sobre Hórus, e o que realmente é verdade:
A mãe de Hórus era virgem?
A mãe de Hórus não era virgem. Ela era casada com Osíris. O nascimento de Hórus é bem diferente da história de Jesus. No mito de Hórus, Seth tinha matado Osíris (pai de Hórus) e despedaçado o corpo em 14 pedaços que foram espalhados pelo Egito. Isis (mãe de Hórus) juntou os pedaços de Osíris, mas não achou o pênis dele, então ela fez um pênis com as suas próprias mãos, e consumou o ato sexual. Durante este ato sexual Isis ficou grávida e deu a luz a Hórus. Definitivamente, a história do nascimento de Hórus em nada se parece com o nascimento de Jesus.
A mãe de Hórus era chamada de Isis-Meri?
Não existe nenhuma referência que grafe a mãe de Hórus como Isis-Meri. Ela é conhecida apenas como Isis. Mas “Meri” (“Mr-ee”) é a palavra egípcia para “amada” e pode ter sido aplicada a Isis antes do tempo de Jesus como um título, e não como parte do seu nome.
Hórus nasceu no dia 25 de dezembro?
O mito egípcio diz que o nascimento de Hórus se deu no último dia do mês egípcio do “Khoiak”, que equivale ao dia 15 do nosso mês de Novembro e não no dia 25 de Dezembro. A Bíblia também não diz que o nascimento de Jesus se deu em 25 de dezembro, isso foi convencionado durante o concílio de Nicéia, séculos depois. Essa data era a comemoração do deus sol e a igreja achou que através do sincretismo, associando o deus sol a Jesus, conseguiria fazer com que os fiéis esquecessem dos mitos antigos e se apegassem aos novos.
O seu pai terrestre era chamado de “Seb” (Joseph)?
Não há nenhum paralelo entre o nome Egípcio “Seb” e o Hebraico “Joseph” para além do fato de serem nomes comuns. Além disso, Seb era o pai de Osiris e não de Horus.
Hórus nasceu numa caverna ou numa manjedoura?
Nenhuma das duas alternativas, seu nascimento aconteceu num pântano. Além disso, o nascimento de Hórus não foi anunciado por nenhuma estrela, nem havia três reis magos presentes em seu nascimento. A propósito: Nem no nascimento de Jesus! A Bíblia nunca deu nenhum número e apenas se refere a “homens sábios” que visitaram a casa de Jesus (em Nazaré) e não a cena do nascimento (em Belém). Pelo fato do menino Jesus ganhar três presentes: incenso, ouro e mirra, convencionou-se após o século VI que seriam três os visitantes (sem falar que o evangelho apócrifo de Felipe explicita não só que eram três, mas também seus nomes: Baltazar, Belchior e Gaspar).
Hórus ensinou no templo e foi batizado?
Hórus nunca ensinou em um templo e nem foi batizado. Não existe referência sobre isso.
Em nenhum lugar a lenda de Hórus se refere a algum batismo. Também não existe o personagem “Anup Batista” na lenda.
Hórus tinha 12 discipulos?
Não, Hórus só tinha 4 discípulos e não 12. Eram conhecidos como “Heru-Shemsu”. A lenda também fala de 16 seguidores de um grupo maior de guerreiros chamados “‘mesnui” que faziam parte do grupo de guerreiros de Hórus, mas também não são 12, além de não serem contados como discipulos. Cai por terra a história das doze casas do zodíaco.
Hórus fazia “milagres”, exorcizava e ressucitava mortos?
Hórus fazia milagres, afinal de contas era um “deus” e todos os deuses fazem milagres. Mas, a lenda de Hórus não menciona nenhum exorcismo. Hórus nunca ressuscitou ninguém, o mais perto disso que ele chegou foi conduzir sue pai, Osíris ao mundo dos mortos.
Hórus andou sobre as águas?
Não é citado em nenhum lugar na lenda de Hórus que ele andou sobre as águas.
Os títulos de Hórus
O documentário Zeitgeist diz que Hórus era conhecido como “Iusa”, “o caminho”, ou “o pai”. Ou como o “messias”, “filho do homem”, “pastor”, ou algo semelhante. Na verdade, nunca ninguém foi conhecido como “Iusa”, já que a palavra não existe em Egípcio.
Os únicos títulos dados a Hórus eram de “grande deus”, “chefe dos exércitos”, “mestre dos céus”, “mestre fúnebre” e “vingador de seu pai”. Nenhum outro título aparece na mitologia Egípcia.
Hórus deu um sermão na montanha?
Isso também não existe na lenda de Hórus.
Crucificado entre dois ladrões, enterrado por três dias numa tumba e depois ressuscitado?
Hórus nunca foi crucificado. Uma das versões da lenda diz que ele foi cortado em pedaços e jogado na água. Isis pediu a um crocodilo (!) que juntasse os pedaços de Hórus, que não ressuscitou, mas, como no caso de Osíris (pai de Hórus), caminhou para o mundo dos mortos, ou existência após a morte na qual os Egípcios acreditavam.
Ele era conhecido como o Pescador e era associado com o Peixe, Cordeiro e Leão?
Ele nunca foi referido como “o pescador” e não há nenhum cordeiro ou leão na história. Mas os primeiros cristãos usavam o peixe como símbolo de Jesus em parte devido a um acrónimo. A expressão “Jesus Cristo Salvador Filho de Deus” em grego (Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ Υἱός, Σωτήρ) formam a palavra “PEIXE” (ΙΧΘΥΣ).
Hórus era chamado de ''KRST'' ou Ungido?
Hórus nunca foi chamado por nenhum desses títulos. “Krst” em egípcio significa “enterro”. Não era um título.
Ele deveria reinar por mil anos?
Não há menção disto na mitologia egípcia.
Hórus também tinha como símbolo a cruz?
As divindades egípcias carregavam (na mão) o “Ankh” a “chave da vida” ou “chave do Nilo”. O Ankh não é o símbolo de Hórus, aparece nas mãos de diversas outras divindades mitológicas. Apesar de ter certa semelhança com a cruz cristã não há nenhuma relação direta. Na verdade, são simbolicamente diferentes.
E o Zodíaco?
O zodíaco que quer dizer ‘caminho dos animais’ foi criado pelos gregos, no século IV antes de Cristo (portanto não é um dos símbolos mais antigos da humanidade como diz o documentário). Os 12 signos passaram a representar, então, características da personalidade humana.
Bibliografia:
Encyclopedia Mythica: Horus, Egyptian Mythology: Horus, The Eye Of Horus, Horus: He Who Is Above, Wikipédia.
Fonte
10 Mitos da Ciência
1. A água cai em sentido contrário no Hemisfério Sul devido à rotação da Terra.
A rotação da Terra não afeta no sentido de giro da água enquanto cai num redemoinho. Qualquer um pode comprová-lo facilmente abrindo as diversas torneiras de casa. Em cada uma delas, a água formará redemoinhos para um lado ou outro dependendo unicamente da forma da pia, não do hemisfério onde se encontre.
2. Os seres humanos só usam um 10% do cérebro.
Este difundidíssimo mito já tem quase um século. Felizmente não é verdadeiro. Técnicas como a Ressonância Magnética Nuclear demonstraram que os humanos fazem bom uso da crosta cerebral inclusive quando dormem.
3. Um frango pode viver sem cabeça.
Verdade, e ademais durante bastante tempo. Um galo pode sobreviver sem a cabeça devido a que seu tronco cerebral fica com freqüência practicamente intacta depois da degola, permitindo ainda controlar a maior parte de suas habilidades motoras. O famoso e robusto galo Mike conseguiu viver durante 18 meses.
4. No espaço não há gravidade.
A culpa deste frequente engano é pela imagem que temos de astronautas flutuando dentro de uma nave espacial. Quando um objeto encontra-se em órbita, ele sofre, sim, a força da gravidade e está em estado de queda livre. Isto quer dizer que o dito objeto em realidade está caindo, mas como uma velocidade tangencial muito alta. A gravidade está em todas partes, inclusive no espaço. Também não é certo dizer que o espaço seja um vazio. Há toda classe de átomos lá fora, conquanto com freqüência muito distantes.
5. Uma moeda lançada do alto de um edifício poderia matar a uma pessoa.
Uma moeda pequena, como a de 1 centavo, não é precisamente a arma mais aerodinâmica que existe. Devido a sua forma e à fricção do vento tão sómente conseguiria atingir a velocidade suficiente (inclusive sendo lançada do alto do Empire State Building a 381 metros) para mal causar ardência a algum desafortunado pedestre.
6. O cérebro adulto não gera novas células.
Sempre se aceitou que cada humano nascia com um número determinado de neurônios que ia perdendo ao longo da vida sem possibilidade de reposição. É verdade que a maior parte (e mais importante) do desenvolvimento do cérebro ocorre durante a infância, mas isso não significa que tudo cessa a partir de então. Os estudos demonstraram que inclusive os mais idosos são capazes de gerar novas células cerebrais, e que estas funcionam corretamente.
7. Os homens pensam em sexo a cada sete segundos.
Os homens, em termos de evolução, vêm geneticamente programados para reproduzir, mas não existe método científico algum para poder medir quanto tempo do dia ficam fantasiando. Felizmente para a produtividade mundial, esses sete segundos parecem só um grande exagero.
8. Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
De fato os relâmpagos têm seus lugares "prediletos", especialmente nos locais a grande altura. Benjamin Franklin entendeu o conceito faz muito tempo. Colocou uma barra de metal sobre o telhado de sua casa, ao que uniu até a terra através de um cabo condutor. Acabara de inventar o para-raios.
9. Canja de galinha cura o resfriado.
Usar a palavra curar parece exagerado, mas a ciência opina que as mães de todo mundo fazem bem quando obrigam a seus filhos a tomar uma canja de galinha. Estudos comprovaram que o caldo contém propriedades antiinflamatórias que ajudam a reduzir a congestão.
10. O cabelo e as unhas continuam crescendo depois da morte.
Ainda que o cabelo e as unhas parecem continuar crescendo depois da morte, esta é meramente uma ilusão. Na morte o corpo humano se desidrata severamente, retraindo a pele o suficiente como para expor as unhas e o cabelo mais do que o habitual.
Fonte: Metamorfose Digital
Textos Maias não profetizam fim do mundo em 2012
Em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismos, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970, asseguraram nesta terça-feira fontes oficiais. O diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya) do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH), Carlos Pallán, disse que só em dois deles há "duas inscrições" que falam em 2012, mas "só como o final do período".
Perante este fechamento do ciclo, os profetas modernos afirmam que um buraco negro no centro da galáxia, quando se alinhar com o sol, romperá o equilíbrio. Com isso, será modificado o eixo magnético da Terra e as consequências serão nefastas.
O cientista destacou em comunicado que estas versões apocalípticas foram geradas em publicações esotéricas nos anos 1970, as quais assinalavam o fim da civilização humana para 2012, data que coincide com o décimo terceiro ciclo no calendário maia, no dia 21 de dezembro. Pallán explicou que "para os antigos maias, o tempo não era algo abstrato, era formado por ciclos e estes às vezes eram tão concretos que tinham nome e podiam ser personificados mediante retratos de seres corajosos. Por exemplo, o ciclo de 400 anos estava representado como uma ave mitológica".
Os maias "jamais mencionam que o mundo vai acabar, jamais pensaram que o tempo terminaria em nossa época, o que nos reflete à consciência que alcançaram sobre o tempo, a partir do desenvolvimento matemático e da escritura". Ele acrescentou que os maias se preocupavam em efetuar rituais que de algum modo garantissem que o ciclo por vir seria propício, e no caso particular de 2012 é notada uma insistência em "que ainda em data tão distante vai ser comemorado um determinado ciclo. Este foi o miolo da confusão".
O arqueólogo disse que, no entanto, de acordo com os cálculos científicos atuais, a data astronômica precisa do fim de seu ciclo seria 23, e não 21 de dezembro. Também esclareceu que os maias legitimavam seu poder mediante os calendários e vinculavam os governantes com esses ciclos e com deuses citados em relatos ancestrais ou em mitos.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Como os Antigos imaginavam a Terra
Uma das mais antigas concepções sobre a forma da Terra foi a dos hindus. Eles a imaginavam como a metade de uma esfera, sustentada por elefantes. Tudo – o hemisfério e os paquidermes – eram carregados nas costas de uam enorme tartaruga, o que explicava o movimento do planeta pelos caminhos do céu.
O livro dos Vedas ensina: a Lua está 50000 léguas mais alta que o Sol, e brilha por sua própria luz e a Terra é chata, triangular, e composta de sete camadas: a primeira de mel, a segunda de açúcar, a terceira de manteiga, a quarta de vinho, etc., tudo sobre as cabeças de incontáveis elefantes os quais, ao tropeçarem, provocam terremotos.
No Livro dos Egípcios: um gigantesco ovo foi chocado, mas tendo asas, fugiu, e depois dividiu-se, redividiu-se, formando o universo. O sol é um mero reflexo da luz da terra. Os homens surgiram de vermes brancos que pululam no lodo deixado pela inundação do Nilo.
Na Bíblia os hebreus imaginavam a Terra como sendo uma espécie de prato invertido, à superfície das águas, sustentada por colunas, com os vários céus (céu sideral, oceano celeste, céu empíreo) .
Também esses livros tinham suas próprias interpretações sobre os fenômenos da Natureza
Os Vedas também ensinavam que, para conseguir chuva, bastava se amarrar à uma árvore um sapo de boca aberta e repetir algumas palavras mágicas. Os egípcios acreditavam que estrelas eram as almas dos mortos que agora tinham se transformado em deuses. Os gregos acreditavam que um deus chamado Atlas sustentava a terra sobre seus ombros. Naquele tempo os gregos também criam que os raios fossem projéteis lançados pelos deuses.
Porque Jesus é chamado de Nazareno
É fácil identificar a origem do nome Jesus, que deriva de Ieschoua (traduzido do grego Iezous). Também existe a possibilidade de que venha do hebraico Yesu, uma abreviação de Yesua, que foi o grande herói bíblico Josué, sucessor de Moisés.
Já para a origem da palavra nazareno não existem tantas informações. Jesus não poderia ser um nazareno, pois na época em que ele viveu, a cidade de Nazaré não existia, como foi provado por historiadores em 1920.
Para atestar este fato, basta examinar o Antigo Testamento (Js 19. 10-15) onde encontramos uma lista de todas as tribos de Zabulon, mas nenhuma menção de Nazaré.
No Talmude, existe uma referência de 63 cidades da Galiléia, sem mencionar Nazaré uma única vez. Qual a explicação possível?
Uma das possibilidades é que Jesus tenha sido chamado de nazareno por "estar à serviço de Deus", já que a palavra nazareno vem do aramaico Nazar, que significa "observar, colocar-se à serviço de Deus".
Também é quase certo que Nazaré não fosse uma cidade, mas sim, uma ramificação dos essênios, uma comunidade que vivia de maneira bastante organizada, dedicando-se ao trabalho e ao estudo, demonstrando um extraordinário interesse pelos escritos antigos, que proporcionavam ao grupo muito equilíbrio na comunidade.
É possível que os essênios tenham constituído as primeiras comunidades cristãs, sendo citados pelo Talmude como "nozaris". Para alguns estudiosos, os essênios foram considerados os primeiros precursores do cristianismo primitivo.
João Batista também era um nazareno, um profeta, uma pessoa à serviço de Deus, cuja missão era batizar, não para que os filhos de Deus obtivessem a salvação, mas para que seus corpos espirituais e físicos fossem curados.
De acordo com Flávio Josefo, a seita dos nazarenos existia às margens do Rio Jordão, cerca de cento e cinqüenta anos antes do nascimento de Jesus.
Acredita-se também que os nazarenos conheciam os ensinamentos provenientes de Buda e dos Vedas. Encontramos a palavra Nazaré nos dialetos indianos. A palavra Nas significa "associar-se com". Nasa, significa "nariz".
Estas são algumas possibilidades para que Jesus fosse chamado de nazareno, nada tendo a ver como sendo uma pessoa "nascida na cidade de Nazaré".
Fonte: Terra Esotérico